quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O mau uso da Internet e suas implicações.

A Internet está consagrada como meio de comunicação indispensável para empresas de qualquer porte e seguimento, é sem dúvida alguma uma ferramenta indispensável que traz agilidade aos processos corporativos e que pode aumentar consideravelmente a competitividade perante o mercado. Porém, se mal implementado, ou seja, disponibilizado sem controle e segurança, o acesso à Internet pode trazer sérios riscos e prejuízos às empresas, dentre os quais cito:

a)Problemas jurídicos:

Pelo artigo 241 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) quem provê (no caso, o empresário) meios que de alguma forma viabilizem o acesso a conteúdo relacionado a pedofilia comete crime e pode ser condenado a prisão.

b)Danos à imagem e reputação:

O que é pior que descobrir que o nome da empresa está sujo no mercado sem ter feito nada para isso? Pois é, esse é um risco que as empresas correm quando não se protegem do roubo de informações confidencias, imagine só o tamanho do desastre causado à reputação de uma loja virtual que tem as sua base de clientes roubada e divulgada na Internet, pior ainda quando isso é divulgado pela imprensa. Pode ser o fim o de qualquer negócio.

c)Pirataria:

Como mencionado no item “a”, o empregador é co-responsável pelos atos de seus prepostos e também responde por crime de direito autoral quando a conexão for utilizada para propagar conteúdo sem autorização e/ou permissão de seus autores.

O uso indiscriminado de redes P2P pode acarretar sérios problemas jurídicos à empresa, afinal, grande parte do que é transferido com o uso deste tipo de solução goza de proteção autoral que impede a livre transferência.

Pesquisa da BSA (Business Software Alliance) relata que 41% de todos os softwares que estão instalados em todos os PCs espalhados pelo mundo são pirateados (12 de Maio de 2009).

Detalhe, pirataria também é um problema que pode ser tratado na esfera judicial, já que também é crime previsto em lei.

d)Perda de produtividade:

Muitos funcionários da empresa podem estar acessando conteúdos que servem apenas a interesses pessoais e/ou que nada acrescentam a suas atividades profissionais. Recreação pela Internet, através de vídeos, músicas, jogos, entre outros, pode tornar o acesso à Internet em algo ineficaz para a execução de atividades profissionais.

Segundo o Qualibest quase 90% das pessoas usam internet do trabalho para fins pessoais, já os dados deste ano do Ibope/NetRatings indicam que o local de trabalho é o terceiro mais usado para acesso à internet no Brasil, depois das residências e dos locais públicos, para finalizar, o último estudo realizado pelo salary.com aponta que um funcionário pode desperdiçar entre 1 hora e 24 minutos até 2 horas e 6 minutos, ou seja, 1 dia por semana é desperdiçado com acesso a conteúdo para fins pessoais.

Em outro estudo realizado pela Universidade de Melbourne na Austrália verificou-se que 20 minutos de acesso livre por dia pode aumentar a produtividade dos funcionários.

Agora quem garante que serão apenas 20 minutos? E mais, quem garante que durante esse tempo o acesso à WEB se dará em conformidade com as diretrizes de boas práticas instituídas pela empresa?

O único jeito de garantir é usar uma solução que permita ao administrador estabelecer políticas de uso por usuário, grupo de usuários ou para todos os usuários por horário.

e)Ataques involuntários:

Outro problema que as empresas podem enfrentar é o de, sem perceber, colaborarem com “bot nets” que são redes formadas por máquinas “zumbis” e que tem o propósito nefasto de promover ataques de DDoS (negação de serviço), com o objetivo de derrubar outros servidores conectados a rede.

Ao navegar pela web ou ler um e-mail, um usuário, vítima de engenharia social pode inadvertidamente clicar em um link que aparentemente tem uma função que lhe interessa, mas que mascara a sua real finalidade, que é propagar códigos maliciosos como malwares, por exemplo, que se instalam na máquina e permitem ao seu criador assumir remotamente o controle da máquina para a execução de ações criminosas.

Em uma eventual investigação para saber quem realizou o ataque ao alvo, imagine só qual IP vai ser identificado? Garanto que não será o de quem criou o malware.

85% dos malwares – vírus, spywares e outros códigos maliciosos – que contaminam ambientes computacionais corporativos provêm da web e são baixados, na grande maioria dos casos, involuntariamente.

A favor das empresas existem diversas soluções que podem garantir o uso seguro e produtivo da Internet em ambientes corporativos, permitindo ao gestor de TI estabelecer políticas de acesso que estejam alinhadas as regras de negócio de cada empresa bem como aferir a utilização através de relatórios, gráficos e estatísticas que podem determinar quem acessou, quando acessou e o conteúdo acessado.

Dispor de uma boa solução para gerir o uso da Internet em uma empresa pode ser determinante para livrar seus sócios de uma condenação, já que em casos de acesso a conteúdo relacionado à pedofilia as autoridades chegam a quem responde pela conexão, agora, se a empresa não tiver como disponibilizar um relatório com os acessos efetuados, quem fatalmente vai responder pelo crime são os sócios da empresa.

É preciso ter muito cuidado com a falsa sensação de segurança, afinal, negligenciar princípios básicos de segurança e gerência pode ser extremamente danoso a uma empresa e aos seus sócios.

Soluções como o BRMA® - gerenciamento unificado de ameaças; OMNE smartWEB® - firewall de saída com triagem de conteúdo; e OMNE messengerPOLICY – que estabelece regras para o uso do MSN® - minimizam drasticamente os riscos aos quais um empresa está exposta.

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