sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Internet pública sem vadiagem

É comum entidades estatais serem valoradas pela população como morosas, ineficientes, protecionistas, burocráticas, displicente entre outros títulos nada agradáveis bem como seus servidores serem vistos como pessoas que não se empenham na realização de suas obrigações, dentre as quais a mais básica é atender com qualidade a população contribuinte.

Muito recentemente veio a tona, mais especificamente a mídia, o caso da Prefeitura Municipal de Franca , situada no interior de São Paulo, onde foi constado que servidores municipais usavam a conexão à Internet para navegar em sites pornográficos (http://www.comerciodafranca.com.br/materia.php?id=52796&materia=Prefeitura%20flagra%20servidores%20em%20sites%20pornográficos), um único acesso durou SEIS horas.

Tal constatação corroboraria com os adjetivos citados no primeiro parágrafo, não fosse o fato, da prefeitura monitorar todos os acessos de seus funcionários para garantir o uso produtivo e seguro da Internet.

Ao estabelecer políticas de acesso à Internet a Prefeitura de Franca mostra claramente que está comprometida em impedir que funcionários mal intencionados, comprometam o rendimento dos demais que usam a conexão de forma lícita para servir com qualidade os munícipes e contribuintes da cidade.

Nos dias atuais a Internet é tão indispensável quanto a energia elétrica que alimenta nossos computadores, contudo, é importante salientar que tanto uma quanto a outra requerem cuidados especiais para não causarem estragos, um projeto de energia elétrico mal dimensionado e mal implantado pode resultar num incêndio de dimensões catastróficas, do mesmo modo, um acesso a site de pedofilia na Internet pode “incinerar” a reputação da empresa ou ente público que provê o acesso, daí a necessidade do monitoramento e implementação de regras e políticas de uso para assegurar que não haverá vadiagem as custas do munícipe.

Parabéns a Prefeitura de Franca que se coloca em posição de vanguarda ao garantir o uso produtivo e seguro da Internet em seu ambiente computacional mostrando que órgão público não é sinônimo de bagunça generalizada.

Outras notícias relacionadas em:

http://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/noticias/franca-investiga-funcionarios-por-acesso-a-sites-pornos-20100202.html

http://www.diariodafranca.com.br/conteudo/noticia.php?noticia=20937&categoria=7

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