Atualmente, é inimaginável a rotina de uma empresa sem o respaldo do acesso a internet. No processo de captura de informações por meio da rede mundial, qualquer problema pode significar trabalho comprometido, tempo desperdiçado ou mesmo valores financeiros perdidos. Nosso progresso no mundo dos negócios depende do bom uso desta ferramenta, mas, por incrível que possa parecer, muitas empresas ainda não sabem como administrar a segurança e otimizar o seu uso de forma adequada.
Estar protegido contra as ameaças do mundo virtual requer soluções que atuem em diversos níveis e, sem sobra de dúvida, o acesso à web é um destes. Basta analisarmos os dados de algumas pesquisas:
-A WEB pode levar um usuário a desperdiçar até 20% do seu tempo produtivo, ou seja, um dia por semana, acessando conteúdo para fins pessoais. (fonte:salary.com)
-Quase 90% das pessoas usam internet do trabalho para fins pessoais (fonte:Qualibest)
-Local de trabalho é o terceiro mais usado para acesso à internet no Brasil (fonte:IBOPE/NetRatings)
-O tempo médio para detecção de um endereço contaminado era de 14 segundos em 2007 e no primeiro trimestre de 2009 caiu para pouco mais de 3 segundos. (fonte:Sophos)
-Estudo realizado pelo Google e apresentado no USENIX 2007 revela que de 4,5 milhões de URLS analisadas, 400 mil URLs lançaram códigos binários maliciosos por meio de downloads e outras 700 mil possivelmente continham malwares.
O filtro de conteúdo gerencia o acesso à web e completa o firewall, o antivírus e o antispam. É uma solução que trabalha com uma base de endereços separada em categorias para que se possa estabelecer regras e políticas de uso que impeçam o acesso a sites considerados inapropriados ou potencialmente perigosos. Essa base de endereços é mantida, atualizada constantemente e disponibilizada aos clientes periodicamente. Vale lembrar que conteúdo nocivo não é necessariamente um vírus, por isso, é melhor evitar todo e qualquer acesso a endereços não confiáveis e que não tenham ligação com o dia a dia da empresa.
Quanto à eficácia de um filtro de conteúdo, é possível afirmar que a contenção média do abuso chega a 70%, mas pode facilmente beirar os 100%. Tudo vai depender da forma como é implementado.
Tome por base um cenário hipotético, onde o administrador estabelece a seguinte política:
-É proibido acessar qualquer endereço que esteja classificado como conteúdo erótico.
Nesta situação, afirmo que a eficácia beira os 70%, pois o usuário com restrição de acesso a sites de pornografia pode inserir em seu navegador um endereço muito recente e que ainda não foi inserido na base do filtro de conteúdo, logo, ele conseguirá o acesso.
Imagine um outro cenário hipotético, onde o administrador estabelece as seguintes políticas:
-É proibido acessar qualquer endereço que esteja classificado como conteúdo erótico.
-É proibido acessar qualquer endereço que NÃO esteja inserido na base.
Já nesta situação, afirmo que a eficácia é muito próxima a 100%, já que tanto o que é conhecido como pornografia bem como o que não está inserido na base será proibido.
Convenhamos que restringir o acesso somente a sites inseridos na base pode limitar muito a navegação, por isso, as boas soluções de filtro de conteúdo contemplam a funcionalidade de justificativa de acesso, onde o usuário pode fundamentar formalmente o porquê do acesso a um endereço bloqueado. Liberar um acesso mediante uma justificativa formal dos motivos que ensejam um acesso fará com que o usuário pense duas vezes antes de utilizar seu livre arbítrio. Afinal, é obvio que sua fundamentação formal será armazenada e elencada em relatórios, estatísticas e alarmes que apontarão quais acessos bloqueados pelo filtro de conteúdo foram liberados pelo julgamento do usuário, já que a empresa, em contrapartida, também vai querer avaliar como os usuários estão usando o poder que lhes é conferido.
O assunto regras e políticas de acesso em uma solução de filtro de conteúdo é muito extensor. Meu objetivo, por hora, é passar que flexibilidade é palavra de ordem em uma solução de filtro de conteúdo, quanto menos versátil for a solução mais distante estará a empresa de um modelo de proteção ideal.
É importante mencionar que além de um catálogo de endereços sempre atualizado e dividido por categorias e da versatilidade para criação de políticas, o filtro de conteúdo deve ser rico em relatórios e estatísticas que permitam à empresa verificar como seus colaboradores acessam a web. Porém, de nada vai adiantar dispor de uma enorme variedade de meios para aferição se estes não forem confiáveis, daí a necessidade de questionar:
1ª)O filtro de conteúdo também deve ser um filtro de aplicação, para analisar em tempo real o que passa na camada de aplicação (layer 7) da conexão, para detectar, por exemplo, o uso de tecnologias que podem garantir o anonimato e gerar informações falsas sobre a navegação (respectivamente TOR e INVISIBLE BROWSING, por exemplo).
2ª)Garantir a veracidade das informações apresentadas, de modo que possam ser auditadas por peritos em casos de uma demanda judicial, como, por exemplo, uma demissão por justa causa pautada nos preceitos do artigo 482 da CLT.
No hotsite www.omnesmartweb.com.br da BRconnection você poderá encontrar uma vasta gama de informações dispostas de forma muito agradável sobre os benefícios que um filtro de conteúdo pode trazer a um ambiente corporativo, trazendo agilidade aos seus processos diários.
Apoiaram na criação e revisão: André Charallo, Marina Flores e Michelle Silva.
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