Se você possui um ou mais domínios terminados em “.br”, você também tem pelo menos um usuário e uma senha para manutenção deste ou destes junto à entidade Registro.br, que é responsável por gerir os domínios brasileiros na internet.
Agora eu lhe pergunto: você sabe quem é o responsável pelo(s) seu(s) domínio(s) e se a senha está devidamente protegida?
Procure saber o quanto antes!
Quem tem acesso a essa informação tem o poder de redirecionar o(s) seu(s) domínio(s) para qualquer conteúdo na internet.
Antes de continuarmos, quero que pare e pense sobre a possibilidade de um internauta digitar www.suaempresa.com.br e, em vez das informações sobre sua corporação e produtos comercializados, encontrar conteúdo difamatório que denigra a imagem e a reputação do seu negócio perante o mercado.
É fácil concluir que é impossível calcular as perdas que uma ação como essa pode gerar.
Veja bem, não estamos falando de uma invasão ou de um ataque cracker sofisticado, mas sim de um simples redirecionamento que permite atrelar qualquer conteúdo a qualquer domínio na internet. No caso dos domínios brasileiros, basta ter a senha junto ao Registro.br para tal.
E para piorar ainda mais, depois que o domínio é redirecionado pode levar até 72 horas para reverter a ação danosa por completo. É tempo demais de exposição da sua marca, seguramente um de seus maiores patrimônios.
O fato é que vivenciamos a era dos usuários e senhas, parte desse conjunto é usada em nosso dia-a-dia e parte não, como é caso do usuário e senha do Registro.br. Uma vez que um domínio é registrado e publicado na internet, dificilmente é necessário fazer intervenções e, por esse motivo, é muito comum essa senha cair no esquecimento e quando a empresa percebe que não deu a devida atenção, é tarde demais.
Mantenha sempre um forte controle sobre os usuários e senhas que detém no Registro.br, esse procedimento evitará situações profundamente desagradáveis.
Finalizando... segue uma última dica:
Antes de demitir alguém que conhece usuário e senha do(s) seus(s) domínio(s), troque a senha. Se o ex-funcionário tiver alguma mágoa da empresa, ele pode não hesitar em esquecer a ética e o termo de confidencialidade, geralmente assinado em seu ingresso ao quadro de colaboradores, e detonar sua reputação na grande rede.
Apoiaram na criação e revisão: Marina Flores
segunda-feira, 12 de abril de 2010
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